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O site desta revista e as edições levam nome da ilha do Egeu onde o Beato Apóstolo João escreveu o livro do Apocalipse, isolar também conhecido como «o lugar da última revelação»
«Os segredos mais profundos do resto de Deus foram revelados»
(dentro mais alto que os outros, John deixou a Igreja, os mistérios arcanos de Deus)
A luneta usada como capa da nossa página inicial é um afresco do século XVI de Correggio. preservada na Igreja de San Giovanni Evangelista, em Parma
Criador e editor deste site da revista:
MANUELA LUZZARDI
A diferença entre o homem (imagem de Deus) e o animal está quase inteiramente na maneira diferente de administrar a necessidade comum de se alimentar. O que sempre caracterizou o homem em relação aos animais é o gesto de convívio, o ritual de repartir o pão na mesa posta para sustentar o corpo e nutrir a vida. Compartilhar pão é um tempo’ compartilhe sua própria vida porque com o suor do seu rosto você conseguiu; simetricamente, não se pode partilhar a vida com os outros sem também partilhar o pão com eles. Não é apenas uma semelhança entre o pão e a vida, existe uma conexão tão intrínseca de significado que cria uma identidade de conceitos, assim entre o telhado e a casa. Em Jesus esta identidade ideal torna-se mesmo uma identidade ontológica: Ele se faz pão em essência para ser nosso alimento para a vida em essência. O pão torna-se assim a figura e a realidade de sua vida (eterno) compartilhado conosco, não só e nem tanto porque com a Encarnação quis armar a sua tenda entre nós, mas por que, nesse caminho, ele nos queria para sempre com Ele em Seu Reino.
Aqui, Naquela hora, como o simples sentar-se à mesa de uma cantina familiar sempre foi a prefiguração do gesto litúrgico do sacrifício eucarístico, por sua vez, uma figura do banquete celestial como o próprio Jesus mostrou aos seus seguidores comendo primeiro a Páscoa com eles e, então, de Ressuscitado, o peixe assado, seu poderoso símbolo.
Caro padre Gabriel,
essa centralidade do ato de comer sempre me impressionou: de comer a maçã, com o qual o pecado original é aperfeiçoado, à recorrência de banquetes nos Evangelhos, até a Eucaristia, das quais, talvez, este peixe assado é uma isca. Comer parece-me expressar nossa dependência da criatura (não somos seres absolutos e auto-sustentáveis), a necessidade de assimilar e nutrir-nos. Jesus faz dela uma ocasião de autêntica comunhão.
A festa é para Jesus como o diálogo é para Sócrates.
Mãe, sobre Sócrates, não se esqueça do Simpósio também